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venha assistir!
VENCEDOR DO PRÊMIO SHELL DE TEATRO 2009 COMO MELHOR ATOR PARA FERNANDO SAMPAIO E DOMINGOS MONTAGNER
Os Palhaços Mudos são seres que habitam a cidade e dedicam-se a praticar palhaçadas. Existe uma Seita, no entanto, que os considera uma ameaça alarmante e os persegue, na tentativa de extingui-los. Numa noite de caça a dois Palhaços, conseguem capturar apenas um e na tentativa de matá-lo, conseguem apenas arrancar seu nariz. O pobre mutilado escapa, e não conseguindo suportar a vergonha ele se desespera. Surge então o segundo Palhaço Mudo, que entende o que aconteceu e arrasta-o para um ousado resgate nasal. Perseguições em meio às sombras misturam-se a truques de magia, números musicais e outros absurdos cômicos, para apresentar os conflitos entre intolerâncias contemporâneas e a lógica do palhaço, se é que ela existe.
espetáculo premiado circulando há 15 anos em todo o brasil
mais de 1000 apresentações em 15 anos
É uma história simples, que contesta a falta de flexibilidade daqueles que não entendem a
relatividade das culturas, algo que ainda é muito comum nos dias de hoje. Ao sofrerem uma
perseguição implacável apenas pelo fato de existirem, os personagens remetem à própria
natureza do palhaço, que precisa lidar com o rompimento dos tais valores absolutos para
preservar sua própria essência.” Laerte
Foi em 2008 que a HQ de Laerte ganhou movimento cênico. LaMinima me convidou para
dirigir o que seria uma das experiências mais significativas em minha história artística. Aliar
a palhaçaria dos “LaMinima”, a HQ de Laerte e ao estilo mímico do “Etc e Tal”, foi intenso e
inflamável de humor e gestualidade. Um HQ dos anos 80, adaptado por nós para os anos
2000. E 10 anos se passaram e o mote do espetáculo é a intolerância em aceitar o outro.
Seja ele palhaço, mudo ou simplesmente diferente do outro. A noite dos palhaços mudos
continua atual e necessária, não só pelo trabalho cênico primoroso dos palhaços, nem tanto
pelos obscuros momentos de intolerância que vivemos, mas sim porque o humor no fim
salva. E nos aquece a alma. Alvaro Assad, diretor artístico de “A noite dos palhaços mudos”
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